segunda-feira, 24 de agosto de 2009

(CRÔNICA) A LÍNGUA...

CRÔNICA) A LÍNGUA...
Prof. Joceny Possas Cascaes

A Língua Portuguesa produz uma melodia que encanta e aturde, porque pode causar espanto. É fato! Sensibiliza e faz nascer muitos risos e inúmeros prantos. Pois, tantas são as harmonias que – singularmente – brotam de suas diferentes falas. Gráfica língua!!! Um mundo de palavras – mais de 400 mil – à disposição... Então, fala e escreve Brasil! Fala norte; fala nordeste; fala centro oeste; fala sul e fala sudeste... És uma língua mística e - como muitas – és plural. Pois, a linguagem portuguesa – arrisca-se dizer - é vigorosa. Acima - possui brio! Senão, vejamos:
Alumia – vê se acende, porque algo aconteceu casualmente: um acidente. Uma escalada na montanha, que se tornou um incidente. Vai rápido – apressa-te. É preciso apreçar, pois há de se saber o preço do resgate. Deixe de lado tua arma de caça. Temos que cassar – reduzir os efeitos da queda. Há algo iminente, um fato novo que pode acontecer. Aquela porção de terra solta pode provocar uma avalanche. Eminente! Tua ação foi excelente. O socorro emergiu – apareceu. Alguém deve imergir – penetrar na fissura daquela pedra.
Há um extrato, uma essência milagrosa. O acidentado deve cheirá-la. Portanto, localizem um estrato. Isto! Aquela nuvem baixa. Olhos atentos. Oremos! Evitemos a infração – a transgressão dos preceitos religiosos. Nossa! Deixemos de nos parecer – neste ato - com a inflação. Estamos desvalorizados. Há de se pôr fé em toda oração. De antemão, algo está incerto. Existe imprecisão em nossa ação. Façamos um concerto. Contudo - selemos um acordo. Sigamos em frente. Há de se chegar à vítima. É urgente! Ela tem que ser reanimada. Tragam o oxigênio. Antes – pausa... para um conserto. Vamos reparar as nossas ações.
Pois algo se tornou despercebido. Porém, falhas acontecem. Um socorro não pode se tornar desapercebido. Todo auxílio deve ser prevenido. Portanto, precaução! A prevenção descrimina os atos – corriqueiros - falhos. Com isso, inocentamos a mente. Neste, angustiante, socorro tem-se que discriminar – distinguir o certo do errado. Reflitamos: tudo é certo – desde que não esteja errado. Vamos adentrar a mata! Aliás, acerca desde socorro quem é o perito?
- Eu!!!
- Quantos anos você tem de prática?
- Cerca de dez anos.
Puxe o facão para fazer uma clareira. Estamos próximos do local do acidente. Ele caiu de um penhasco de, aproximadamente, cinqüenta metros. Estamos num vale. Há dois montes entre nós. Vale a pena desbastar um pouco a vegetação. Tragam a maca – a vítima está viva. Este resgate tem que surtir - produzir um resultado positivo. Alguém tem que sortir o cantil. Rápido! Pegue água naquele córrego - leve o cantil. Nada de vadiar - este não é um momento para brincadeiras! Psiu! Vocês dois devem vadear aquele riacho para pegar a mochila. Vamos!!! Atravessem a água - peguem a mochila. Agora, temos que ir rápido embora.
Chegamos! Coloquem-no na ambulância. Há indícios de que ele foi vítima do tráfico. Alguns traficantes de drogas (as mais diversas) o empurraram da montanha. Ih! Dezoito horas! Hora do rush... O tráfego está intenso. Ligue a sirene a fim de conseguirmos passagem. Os médicos do hospital já foram avisados; encontram-se em alerta. O acidentado me parece afim - tem semelhanças com alguém que eu conheço. Mas, deixa pra lá, o importante é que ele seja – convenientemente – atendido. Finalmente, alegremos-nos! O resgate foi um sucesso. Ele passa bem...
(...) Prova de que a língua continuará ascendendo e que - cada vez mais - adquirirá relevância - com acentos (tons de vozes, para torná-la ainda mais bonita) sempre diversificados.

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